sexta-feira, 26 de julho de 2013

Haunteduser

Transformice




Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o ocorrido. Só agora tive coragem de ligar novamente meu computador. Eu tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a mais ninguém.

Transformice é um jogo online mega viciante criado em 2010. Você controla um rato, e seu objetivo é pegar o queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba deixando-o bem divertido.

Eu costumava jogar esse jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.

Era por volta de 1:36 da manhã quando eu loguei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.

Continuei jogando até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui. Só estava esperando ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregando" do jogo e meu rato foi direcionado a outra sala. No início não estranhei, já que isso já havia acontecido outras vezes. Na sala, só haviam dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá mesmo e treinar um pouco. E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas.



O Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas, me enviou uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus pesadelos desde então.

"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."

Obviamente não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação. Então ele continuou, agora no chat da sala, enviando algumas frases que não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666". Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não havia notado antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Garoto maldoso...) várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista fazendo gozação comigo.

Resolvi ignorá-lo e continuar jogando. De repente, ele soltou mais uma frase:

"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"

Ignorei novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem é você?". Nenhuma resposta. "Responda, desgraçado! Qual é o problema?". Novamente nenhuma resposta. "Diga logo quem diabos é você!". Foi então que ele finalmente me respondeu: "Está com medo, Tom?" Como ele sabia o meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Você acha isso engraçado? Huh? Responda maldito! Eu vou acabar com a sua raça, seu filho de uma puta!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não obtive respostas por mais ou menos dois minutos.

Achando que ele não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei atualizar a página, porém o jogo permanecia alí. Tentei até desligar o computador, porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já estava pronto para desligar o computador pelo estabilizador, quando Haunteduser soltou mais uma sequência de palavras sem sentido.

"There's no hope..."
"Malicious..."
"Malicious boy..."

E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor preparar-se, Tom. A alma dela agora é minha."
Antes de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava falando, ele saiu da sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exatamente 3 da manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada, dizendo que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o hospital.

Me troquei o mais rápido possível e fui até o hospital em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, sua mãe estava se desmanchando em lágrimas. Seu pai estava sentado no sofá da sala de espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. Seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ela estava morta.

Naquela noite eu não consegui dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas noites.
O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa da morte, que até então era desconhecida. Ela não tinha nenhuma doença cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente intrigados.

Ainda hoje me pergunto quem era aquele cara. Seria algum demônio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum conhecido que só estava realmente gozando da minha cara e tudo aquilo não passava de uma coincidência macabra?

Passou-se uma semana após a morte de Melissa. Sua mãe me telefonou, avisando sobre a data do vélorio. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos a caráter luto. Então sua mãe chegou perto de mim, com um envelope em suas mãos, que logo me entregou, com uma expressão séria. Meio sem entender, abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Na segunda linha, do segundo parágrafo do exame, dizia: "Causa da morte: Infecção por mordidas de rato."





domingo, 19 de maio de 2013

O Telefone

  Quando eu tinha mais ou menos 8 anos, minha mãe estava muito doente, meu pai, não sabia oque fazer com ela, levava ela nos melhores hospitais, mas nenhum medico sabia explicar oque estava acontecendo com ela,

terça-feira, 26 de março de 2013

Jeff The Killer

Trecho de um jornal local:
 Assassino desconhecido ainda está foragido.Depois de semanas de assassinatos inexplicáveis, o assassino sinistro desconhecido ainda está foragido. Após pouca evidência encontrada, um dos jovens que sobreviveram a um dos ataques do assassino bravamente conta sua história."Eu tive um sonho ruim e acordei no meio da noite", diz o menino,

quinta-feira, 21 de março de 2013

Novo Parceiro

           Eis o primeiro parceiro do Adolescentes Paranormais:


domingo, 17 de março de 2013

A Casa Sem Fim


Deixe-me começar dizendo que Peter Terry era viciado em heroína. Nós éramos amigos na faculdade e continuamos sendo após eu ter me formado. Note que eu disse "eu". Ele largou depois de 2 anos mal feitos. Depois que eu me mudei do dormitório para um pequeno apartamento, não via Peter com muita frequência. Nós costumávamos conversar online as vezes (AIM era o rei na época pré-facebook). Houve um tempo que ele não ficou online por cinco semanas seguidas. Eu não estava preocupado. Ele era um notável viciado em cocaína e drogas em geral, então eu assumi que ele apenas parou de se importar. Mas então, uma noite, eu o vi entrando. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem.
"David, cara, nós precisamos conversar."

Foi quando ele me disse sobre a Casa sem Fim. Ela tinha esse nome pois ninguém nunca alcançou a saída final. As regras eram bem simples e clichês: chegue na saída final e você ganha 500 dólares, nove cômodos no total. A casa estava localizada fora da cidade, aproximadamente 7km da minha casa. Aparentemente ele tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e sabe lá em mais o que, então eu imaginei que as drogas tinham feito ele se cagar todo por causa de um fantasma de papel ou algo assim. Ele me disse que seria demais pra qualquer um. Que não era normal. Eu não acreditei nele. Por que eu deveria? Eu disse a ele que iria checar isso na outra noite, e não importava o quanto ele tentasse me fazer não ir, 500 dólares soava bom demais pra ser verdade, eu precisava tentar. Fui na noite seguinte. Isso foi o que aconteceu.

Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria te assustar, mas por alguma razão te gelava a espinha? Eu andei através da construção e o o sentimento de mal estar apenas aumentou quando eu abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e soltei um suspiro aliviado assim que entrei. O cômodo parecia como uma entrada de um hotel normal decorada para o Halloween. Um sinal foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Se lia "Quarto 1 por aqui. Mais oito a seguir. Alcance o final e você vence!" Eu ri e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase cômica. A decoração lembrava o corredor de Halloween de um K-Mart, cheia de fantasmas de lençol e zumbis robóticos que soltavam um grunhido estático quando você passava. No outro lado tinha uma saída, a única porta além da qual eu entrei. Passei através das falsas teias de aranha e fui para o segundo quarto.

Fui recebido por uma névoa assim que abri a porta do segundo quarto. O quarto definitivamente apostou alto nos termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de fumaça, mas morcegos pendurados pelo teto e girando em círculos. Assustador. Eles pareciam ter em algum lugar da sala, uma trilha sonora em loop de Halloween que qualquer um encontra em uma loja de R$1,99. Eu não vi um rádio, mas imaginei que eles tenham usado um sistema de PA. Eu pisei em cima de alguns ratos de brinquedo com rodinhas e andei com o peito inchado para a próxima área. Eu alcancei a maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir essa porta. O sentimento de medo bateu tão forte que eu mal conseguia pensar. A lógica voltou depois de alguns momentos aterrorizantes, e eu abri a porta e entrei no próximo cômodo.
No quarto 3 foi quando as coisas começaram a mudar.

A primeira vista, parecia como um quarto normal. Havia uma cadeira no meio do quarto com piso de madeira. Uma lâmpada no canto fazia o péssimo trabalho de iluminar a área, e lançava algumas sombras sobre o chão e as paredes. Esse era o problema. Sombras. Plural. Com a exceção da cadeira, havia outras. Eu mal tinha entrado e já estava apavorado. Foi naquele momento que eu soube que algo não estava certo. Eu nem sequer pensava quando automaticamente tentei abrir a porta de qual eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me deixou atormentado. Alguém estava trancando as portas conforme eu progredia? Não havia como. Eu teria ouvido. Seria uma trava mecânica que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava muito assustado pra pensar. Eu me voltei para o quarto e as sombras tinham sumido. A sombra da cadeira permaneceu, mas as outras se foram. Comecei a andar lentamente. Eu costumava alucinar quando era criança, então eu conclui que as sombras eram um produto da minha imaginação. Comecei a me sentir melhor assim que fui para o meio da sala. Olhei para baixo enquanto andava, e foi aí que eu vi. A minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me atirei sem pensar no próximo quarto.

O quarto cômodo foi possivelmente o mais perturbador. Assim que eu fechei a porta, toda a luz pareceu ser sugada para fora e colocada no quarto anterior. Eu fiquei ali, rodeado pela escuridão, e não conseguia me mexer. Não tenho medo do escuro, e nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão tinha me deixado. Eu ergui minha mão na frente do meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de contar. Não conseguia ouvir nada. Estava um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, ainda é capaz de se ouvir respirar. Você consegue ouvir a si mesmo estar vivo. Eu não podia. Comecei a tropeçar depois de alguns momentos, a única coisa que eu podia sentir era meu coração batendo rapidamente. Não havia nenhuma porta à vista. Eu não tinha nem sequer certeza se havia uma porta mesmo. O silêncio foi quebrado por um zumbido baixo.

Senti algo atrás de mim. Vire-me bruscamente mas mal conseguia ver meu nariz. Mas eu sabia que era lá. Independentemente do quão escuro estava, eu sabia que tinha algo lá. O zumbido ficou mais alto, mais perto. Parecia me cercar, mas eu sabia que o que quer que estivesse causando o barulho, estava na minha frente, se aproximando. Dei um passo para trás, eu nunca tinha sentido esse tipo de medo. Eu realmente não consigo descrever o verdadeiro medo. Não estava nem com medo de morrer, mas sim do modo que isso ia acontecer. Tinha medo do que a coisa reservara para mim. Então as luzes piscaram por menos de um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que eu não vi nada lá. O quarto estava novamente mergulhado na escuridão, e o zumbido era agora um guincho selvagem. Eu gritei em protesto, não conseguiria ouvir o barulho por mais um maldito minuto. Eu corri para trás, longe do barulho, e comecei a procurar pela maçaneta. Me virei e cai dentro do quarto 5.

Antes que eu descreva o quarto 5, você deve entender algo. Eu não sou um viciado. Nunca tive história de abuso de drogas ou qualquer tipo de psicoses além das alucinações na minha infância que eu já mencionei, e elas eram apenas quando eu estava realmente cansado ou tinha acabado de acordar. Eu entrei na Casa sem Fim limpo.

Depois de cair do quarto anterior, minha visão do quinto quarto foi de costas, olhando pro teto. O que eu vi não me assustou, apenas me surpreendeu. Árvores tinha crescido no quarto e se erguiam acima da minha cabeça. O teto desse quarto era mais alto que os outros, o que me fez pensar que eu estava no centro da casa. Me levantei do chão, me limpei e olhei ao redor. Era definitivamente o maior quarto de todos. Eu sequer conseguia ver a porta de onde eu estava, os vários arbustos e árvores devem ter bloqueado a minha linha de visão da saída. Nesse momento eu notei que os quartos estavam ficando mais assustadores, mas esse era um paraíso em comparação ao último. Também assumi que o que estava no quarto quatro ficou lá. Eu estava incrivelmente errado.

Conforme eu andava, comecei a ouvir o que se poderia ouvir em uma floresta, o barulho dos insetos se movendo e dos pássaros voando pareciam ser as minhas únicas companhias nesse quarto. Isso foi o que mais me incomodou. Eu podia ouvir os insetos e os outros animais, mas não conseguia vê-los. Comecei a me perguntar quão grande essa casa era. De fora, quando eu caminhei até ela, parecia como uma casa normal. Era definitivamente na maior parte da casa, já que tinha quase uma floresta inteira. A abóbada cobria minha visão do teto, mas eu assumi que ele ainda estava lá, por mais alto que fosse. Eu também não via nenhuma parede. A única maneira que eu sabia que ainda estava dentro da casa era por causa do chão compatível com o dos outros quartos, pisos escuros de madeira. Continuei andando na esperança que a próxima árvore que eu passasse revelaria a porta. Depois de alguns momento de caminhada, senti um mosquito no meu braço. O espantei e continuei. Um segundo depois, senti cerca de dez mais deles em diferentes lugares da minha pele. Senti eles rastejarem para cima e para baixo nos meus braços e pernas, e algum deles foram para o meu rosto. Eu me agitava freneticamente para espantá-los mas eles continuavam rastejando. Eu olhei para baixo e soltei um grito abafado, mais um ganido, para ser honesto. Eu não vi um único inseto. Nenhum inseto estava em mim, mas eu conseguia senti-los. Eu ouvia eles voando pelo meu rosto e picando a minha pele, mas não conseguia ver um único inseto. Me joguei no chão e comecei a rolar descontroladamente. Eu estava desesperado. Eu odiava insetos, especialmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas eles conseguiam me tocar, e estavam por toda parte.

Eu comecei a rastejar. Não tinha ideia para onde estava indo, a entrada não estava a vista, e eu ainda não tinha visto a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele se contorcendo com a presença desses insetos fantasmas. Depois do que pareceu horas, eu achei a porta. Agarrei a árvore mais próxima e me apoiei nela, eu dava tapas nos meus braços e pernas, sem sucesso. Tentei correr mas não conseguia, meu corpo estava exausto de rastejar e lidar com o que quer que estivesse no meu corpo. Eu dei alguns passos vacilantes até a porta, me segurando em cada árvore para me apoiar. Estava a poucos passos da porta quando eu ouvi. O zumbido baixo de antes. Estava vindo do próximo quarto, e era mais profundo. Eu podia quase senti-lo dentro do meu corpo, como quando você está do lado de um amplificador em um show. O sensação dos insetos em mim diminuiu quando o zumbido ficou mais alto. Assim que eu coloquei a mão na maçaneta, os insetos se foram completamente, mas eu não conseguia girar a maçaneta. Eu sabia que se eu soltasse, os insetos voltariam, e eu não voltaria para o cômodo quatro. Eu apenas fiquei ali, minha cabeça pressionada contra a porta marcada 6, minha mão trêmula segurando a maçaneta. O zumbido era tão alto que eu não conseguia nem me ouvir fingir pensar. Eu não podia fazer nada além de prosseguir. O quarto 6 era o próximo, e ele era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zunindo. O zumbido me rodeava. Assim que a porta fechou, o zumbido se foi. Abri meus olhos e a porta que eu fechei sumira. Era apenas uma parede agora. Olhei em volta em choque. O quarto era idêntico ao terceiro, a mesma cadeira e lâmpada, mas com a quantidade de sombras corretas dessa vez. A única real diferença é que a porta de saída, e a que eu vim, tinham sumido. Como eu disse antes, eu não tinha problemas anteriores nos termos de instabilidade mental, mas no momento eu sentia como se estivesse louco. Eu não gritei. Não fiz um som. No começo eu arranhei suavemente. A parede era resistente, mas eu sabia que a porta estava lá, em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Arranhei onde a maçaneta estava. Arranhei a parede freneticamente com ambas as mãos, minhas unhas começaram a ser lixadas pela parede. Cai silenciosamente de joelho, o único som no quarto era o incessante arranhar contra a parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava apenas lá, sabia que se eu pudesse passar pela parede-

"Você está bem?"
Pulei do chão e me virei rapidamente. Me encostei contra a parede atrás de mim e vi o que falou comigo, e até hoje eu me arrependo de ter me virado.


A garotinha usava um vestido branco que descia até seus tornozelos. Ela tinha longos cabelos loiros que desciam até o meio das suas costas, pele branca e olhos azuis. Ela era a coisa mais assustadora que eu já tinha visto, e eu sei que nada na vida será tão angustiante como o que eu vi nela. Enquanto eu a olhava, eu via a jovem menina, mas também via algo mais. Onde ela estava eu vi o que parecia com um corpo de um homem maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça ao dedão do pé, mas sua cabeça não era humana, e seus pés eram cascos. Não era o diabo, mas naquele momento poderia muito bem ter sido. Sua cabeça era a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível, e era como a menininha a minha frente. Eles tinham a mesma forma. Eu não consigo realmente descrever, mas eu via os dois ao mesmo tempo. Eles compartilhavam o mesmo lugar do quarto, mas era como olhar para duas dimensões separadas. Quando eu olhava a menina, eu via a coisa, e quando eu olhava a coisa, eu via a menina. Eu não conseguia falar. Eu mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu tentava processar. Eu já tive medo antes na minha vida, e eu nunca tinha estado mais assutado do que quando fiquei preso no quarto 4, mas isso foi antes do sexto. Eu apenas fiquei ali, olhando para o que quer que fosse que falou comigo. Não havia saída. Eu estava preso lá com aquilo. E então ela falou de novo.
"David, você deveria ter ouvido"

Quando aquilo falou, eu ouvi palavras da menina, mas a outra coisa falou atrás da minha mente numa voz que eu não tentarei descrever. Não havia nenhum outro som. A voz apenas continuava repetindo a frase de novo e de novo na minha mente, e eu concordei. Eu não sabia o que fazer. Estava ficando louco e ainda assim eu não conseguia tirar os olhos do que estava na minha frente. Cai no chão. Pensei que tinha desmaiado, mas o quarto não deixaria isso acontecer. Eu apenas queria que isso terminasse. Eu estava de lado, meus olhos bem apertos e a coisa olhando pra mim. No chão na minha frente estava correndo um dos ratos de brinquedo do segundo quarto. A casa estava brincando comigo. Mas por alguma razão, ver esse rato fez a minha mente voltar de onde quer que ela estivesse, e olhar ao redor do quarto. Eu sairia de lá. Estava determinado a sair daquela casa e nunca mais pensar sobre ela novamente. Eu sabia que esse quarto era o inferno e não estava pronto para ficar lá. No começo apenas meus olhos se moviam. Eu procurava nas paredes por qualquer tipo de abertura. O quarto não era muito grande, então não demorou muito para que eu checasse tudo. O demônio continuava zombando de mim, a voz cada vez mais alta como a coisa parada lá. Coloquei minha mão no chão e fiquei de quatro, e voltei a explorar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que eu não podia acreditar. A coisa estava agora diretamente nas minhas costas, sussurrando como eu não deveria ter vindo. Eu senti sua respiração na minha nuca, mas me recusei a me virar. Um grande retângulo foi riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. E bem em frente aos meus olhos eu vi um 7 que eu tinha inconscientemente feito na parede. Eu sabia o que era. Quarto 7 estava bem onde o quarto 5 estava a momentos atrás.

Eu não sabia como eu tinha feito aquilo, talvez tenha sido apenas o meu estado no momento, mas eu tinha criado a porta. Eu sabia que tinha. Na minha loucura eu tinha riscado na parede o que eu mais precisava, uma saída para o próximo quarto. O quarto 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava bem atrás de mim, mas por alguma razão, ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. E empurrei. Empurrei o mais forte que pude. O demônio agora gritava nos meus ouvidos. Ele e dizia que eu nunca iria embora. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer, eu iria ficar lá no quarto 6 com ele. Eu não iria. Empurrei e gritei com todo o meu fôlego. Eu sabia que alguma hora eu iria atravessar a parede. Cerrei meus olhos e gritei, e então o demônio se foi. Eu fui deixado no silêncio. Me virei lentamente e fui saudado com o quarto estando como estava quando eu entrei, apenas uma cadeira e uma lâmpada. Eu não podia acreditar nisso, mas não tive tempo de me habituar. Me virei para o 7 e pulei levemente para trás. O que eu vi foi uma porta. Não a que eu tinha riscado lá, mas uma porta normal com um grande 7 nela. Todo o meu corpo tremia. Me levou um tempo para girar a maçaneta. Eu apenas fiquei lá, parado por um tempo, encarando a porta. Eu não podia ficar no quarto 6, não podia. Mas se isso foi apenas o quarto 6, não conseguia imaginar o que me aguardava no 7. Devo ter ficado lá por uma hora, apenas olhando para o 7. Finalmente, respirei fundo e girei a maçaneta, abrindo a porta para o quarto 7.

Cambaleei através da porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim se fechou, e eu me toquei de onde estava. Eu estava fora. Não fora como no quarto 5, eu estava realmente lá fora. Meus olhos ardiam. Eu queria chorar. Cai de joelhos e tentei, mas não consegui. Eu estava finalmente fora daquele inferno. Nem sequer me importava com o prêmio que foi prometido. Me virei e vi que porta que eu tinha acabado de atravessar era a entrada. Andei até o meu carro e dirigi para casa, pensando em o quão bom seria tomar um banho.

Assim que cheguei em casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim tinha sumido, e um temor crescia lentamente em meu estômago. Parei de pensar nisso e fiz meu caminho para a porta da frente. Entrei e imediatamente subi para o meu quarto. Eu entrei lá e na minha cama estava meu gato Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que eu vi aquela noite, e fui fazer carinho nele. Ele sibilou e bateu na minha mão. Recuei em choque, ele nunca tinha agido assim. Eu pensei "tanto faz, ele é um gato velho". Fui para o banho e me aprontei para o que eu esperava ser uma noite de insônia.

Depois do meu banho, fui cozinhar algo. Desci as escadas e me virei para a sala de estar, e vi o que ficaria para sempre gravado em minha mente. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos de sangue. Foram mutilado ao ponto de estarem quase identificáveis. Seus membros foram removidos e colocados do lado dos seus corpos, e suas cabeças em seus peitos, olhando para mim. A pior parte eram suas expressões. Eles sorriam, como se estivessem felizes em me ver. Vomitei e comecei a chorar lá mesmo. Eu não sabia o que tinha acontecido, eles nem sequer moravam comigo. Eu estava confuso. E então eu vi. Uma porta que nunca esteve lá antes. Uma porta com um grande 8 riscado com sangue nela.

Eu continuava na casa. Estava na minha sala de estar, mas ainda assim, no quarto 7. O rosto dos meus pais sorriram mais assim que eu percebi isso. Eles não eram meus pais, não podiam ser. Mas pareciam exatamente como eles. A porta marcada com um 8 estava do outro lado, depois dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que tinha que continuar, mas naquele momento eu desisti. Os rostos sorridentes acabaram comigo, me seguravam lá onde eu estava. Vomitei novamente e quase entrei em colapso. E então, o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, enchia a casa e tremia as paredes. O zumbido me obrigou a andar. Comecei a andar lentamente, indo em direção a porta e aos corpos. Eu mal conseguia ficar em pé, ainda mais andar, e quanto mais perto eu ia dos meus pais, mais perto do suicídio eu estava. As paredes agora tremiam tanto que parecia que desmoronariam, mas ainda assim os rostos sorriam para mim. Cada vez que eu me movia, os olhos me seguiam. Agora eu estava entre os dois corpos, a alguns metros da porta. As mãos desmembradas rastejaram em minha direção, o tempo todo os rostos continuavam a me olhar fixamente. Um novo terror tomou conta de mim e eu andei mais rápido. Eu não queria ouvir eles falarem. Não queria que as vozes fossem iguais a dos meus pais. Eles começaram a abrir suas bocas, e agora as mãos estavam a centímetros dos meus pés. Em um movimento desesperado, corri até a porta, a abri, e bati com ela atrás de mim. Quarto 8.

Eu estava farto. Depois do que acabara de acontecer, eu sabia que não tinha mais nada que essa porra de casa pudesse ter que eu não pudesse sobreviver. Não havia nada além do fogo do inferno que eu não estava preparado. Infelizmente eu subestimei as capacidades da Casa Sem Fim. Infelizmente, as coisas ficaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais indescritíveis no quarto 8.

Eu continuo tendo dificuldade me acreditar no que eu vi na sala 8. De novo, o quarto era uma cópia do quarto 6 e 4, mas sentado na cadeira normalmente vazia, estava um homem. Depois de alguns segundos de descrença, minha mente finalmente aceitou o fato de que o homem sentado lá era eu. Não alguém que parecia comigo, ele era David Williams. Me aproximei. Eu tinha que dar uma olhada melhor, mesmo tendo certeza disso. Ele olhou para mim e notei lágrimas em seus olhos.

"Por favor.... por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."
"O que?" Eu disse. "Quem é você? Eu não vou te machucar."
"Sim, você vai" Ele soluçava agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele colocou suas pernas para cima na cadeira e começou a se balançar para frente e para trás. Foi realmente bem patético de olhar, principalmente por ele ser eu, idêntico em todos os sentidos.
"Escute, quem é você?" Eu estava agora apenas a alguns metros do meu doppelganger. Foi a mais estranha experiência que eu tive, estar lá falando comigo mesmo. Eu não estava assustado, mas ficaria logo. "Por que você-?"
"Você vai me machucar, você vai me machucar, se você quer sair você vai me machucar"
"Por que você está falando isso? Apenas se acalme, certo? Vamos tentar entender isso e-" E então eu vi. O David sentado lá estava usando as mesmas roupas que eu, exceto por uma pequena mancha vermelha bordada em sua camisa com um número 9"
"Você vai me machucar, você vai me machucar, não, por favor, você vai me machucar..."
Meus olhos não deixaram o pequeno número no seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas foram simples, mas depois elas ficaram mais ambíguas. 7 foi arranhada na parede pelas minhas próprias mãos. 8 foi marcada com o sangue dos meus pais. Mas 9 - esse número era uma pessoa, uma pessoa viva. E o pior, era uma pessoa que parecia exatamente comigo.
"David?" Eu tive que perguntar.

"Sim... você vai me machucar, você vai me machucar..." Ele continuo a soluçar e a se balançar. Ele respondeu ao David. Ele era eu, até a voz. Mas aquele 9. Eu andei por alguns minutos enquanto ele chorava em sua cadeira. O quarto não tinha nenhuma porta, e assim como o 6, a porta da qual eu vim tinha sumido. Por alguma razão, eu sabia que arranhar não me levaria a nenhum lugar dessa vez. Estudei as paredes e o chão em volta da cadeira, abaixando a minha cabeça e vendo se tinha algo embaixo dela. Infelizmente, tinha. Embaixo da cadeira tinha uma faca. Junto com ela tinha uma nota onde se lia: Para David - Da Gerência.
A sensação em meu estômago quando eu li a nota foi algo sinistro. Eu queria vomitar, e a última coisa que eu queria fazer era remover a faca debaixo da cadeira. O outro David continuava a soluçar incontrolavelmente. Minha mente girava em volta de questões sem respostas. Quem colocou isso aqui e como sabiam meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão frio e também estava sentado naquela cadeira, soluçando e pedindo para não ser machucado por mim mesmo. Isso tudo era muito para processar. A casa e a gerência estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por alguma razão, foram para Peter, e se ele chegou tão longe ou não. E se ele chegou, se ele conheceu um Peter Terry soluçando nesta cadeira, se balançando para frente e para trás. Eu expulsei esses pensamentos da minha cabeça, eles não importavam. Eu peguei a faca debaixo da cadeira e imediatamente o outro David se calou.
"David," ele disse na minha voz, "o que você pensa que vai fazer?"
Me levantei do chão e apertei a faca na minha mão.

"Eu vou sair daqui."

David continuava sentado na cadeira, mas estava bem calmo agora. Ele olhou pra mim com um sorriso fraco. Eu não sabia se ele iria rir ou me estrangular. Lentamente ele se levantou da cadeira e ficou de frente para mim. Era estranho. Sua altura e até a maneira que ele estava eram iguais a mim. Eu senti o cabo de borracha da faca na minha mão e apertei ela mais forte. Eu não sabia o que planejava fazer com isso, mas sentia que eu ia precisar dela.

"Agora" sua voz era um pouco mais profunda que a minha. "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e eu vou te manter aqui" Eu não respondi. Eu apenas o ataquei e o segurei no chão. Eu tinha montado nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim apavorado. Era como se eu estivesse olhando para um espelho. E então, o zumbido retornou, baixo e distante, mas ainda assim eu o sentia no meu corpo. David olhou mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido foi ficando mais alto, e eu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, eu enfiei a faca na marca em seu peito e rasguei. A escuridão inundou o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim era diferente de tudo que eu já tinha experimentado até aquele ponto. O Quarto 3 era escuro, mas não chegou nem perto dessa que tinha me engolido completamente. Depois de um tempo, eu não tinha nem mais certeza se continuava caindo. Me sentia leve, coberto pela escuridão. E então, uma tristeza profunda veio até mim. Me senti perdido, deprimido, suicida. A visão dos meus pais entrou na minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu tinha visto aquilo, e a mente tem dificuldades em diferenciar o que é real e o que não é. A tristeza só aumentava. Eu estava no quarto 9 pelo que parecia dias. O quarto final. E era exatamente o que isso era, o fim. A Casa Sem Fim tinha um final, e eu tinha alcançado isso.

Naquele momento, eu desisti. Eu sabia que eu estaria naquele estado pra sempre, acompanhado por nada além da escuridão. Nem o zumbido estava lá para me manter são. Eu tinha perdido todos os sentidos. Não conseguia sentir eu mesmo. Não conseguia ouvir nada, a visão era inútil aqui, e eu procurei por algum gosto na minha boca e não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Isso era o inferno. O Quarto 9 era o inferno. E então aconteceu. Uma luz. Uma dessas luzes estereotipadas no fim do túnel. Então eu senti o chão vir até mim, eu estava em pé. Depois de um momento ou dois para reunir meus pensamentos e sentidos, eu andei lentamente em direção a essa luz.

Assim que eu me aproximei da luz, ela tomou forma. Era uma luz saindo da fenda de uma porta, dessa vez sem nenhuma marca. Eu lentamente andei através da porta e me encontrei de volta onde eu comecei, no lobby da Casa Sem Fim. Estava exatamente como eu deixei. Continuava vazia, continuava decorada com enfeites infantis de Halloween. Depois de tudo o que aconteceu aquela noite, eu continuava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, eu olhei em volta tentando achar qualquer coisa diferente. Na mesa estava um envelope branco com o meu nome escrito nele. Muito curioso, mas ainda assim cauteloso, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro estava uma carta escrita à mão.

David Williams,
Parabéns! Você chegou ao final da Casa Sem Fim! Por favor, aceite esse prêmio como um símbolo da sua grande conquista.
Da sua eterna,
Gerência

Junto com a carta, tinham cinco notas de 100 dólares.

Eu não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareceram horas. Eu ri enquanto andava até o carro e ri enquanto dirigia pra casa. Eu ri enquanto estacionava o carro na minha garagem, ri enquanto abria a porta da frente da minha casa e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.



                                                                                                                          Fonte: MEDO B

sábado, 16 de março de 2013

Personagens Do Horror


                             Olá Adolescentes Paranormais
     Criei um novo artigo onde eu escreverei sobre os grandes e ilustres personagens macabros dos nosso amados Filmes de Horror, e pra estreia desse artigo  é nada mais nada menos que a diva: Regan McNeil





         Regan Teresa McNeil
Regan Teresa McNeil foi uma dos maiores e mais horripilantes personagens de toda a história do cinema, Regan Teresa McNeil foi interpretada por Linda Blair para o filme O Exorcista (1973) :
                           

 Realizado por William Friedkin  que deu continuidade ao O Exorcista II - O Herege (1977) :


William Friedkin
E ao O Exorcista III (1990) e O Exorcista - O Inicio (2004) sendo que nenhum deles a personagem Regan Teresa McNeil aparece:













               

O Filme

O filme aborda um possessão demoníaca de uma garota de 12 anos  pelo demônio Pazuzu o livro de Blatty teve a inspiração de um exorcismo de um garoto de 14 anos documentado em 1949 .
Pazuzu

       
              Minha Opinião Sobre O Filme

Regan é mais uma pobre criança que brinca com o tabulator de Ouija e não consegui dormir a noite com medo do Bicho Papão, mas a sua versão é mais satãnica e sangrenta, pois um puta demônio chamado Pazuzu entra em seu corpo fazendo Regan xingar mais que a Dercy Gonçalves, e se masturbar com coisas inusitadas mais que a Ângela Bismarchi, bom depois de várias acrobacias de Regan como descer a escada fazendo ponte e xingando, e vomitando e xingando mais ainda,
finalmente chega o dia do bendito exorcismo, bom o exorcismo, não é muito diferente de as outras partes do filme  xingamentos, vômitos, e acrobacias, ah! eu esqueci ela flutua e gira a cabeça em 360° Graus tâmbem, então ela mata o padre velhinho e o demônio entra no corpo do outro padre que realizava o seu exorcismo que o faz se jogar da janela e obviamente morrer então enfim o demônio vai embora, e Regan e sua mãe vão para New York viver mais aventuras com esse demônio camarada, deixando pra trás sua cama onde fazia suas acrobacias. :D

Flutuando
Vomitando em estilo jato

Regan e seu giro radical
Fazendo Ponte na escada


              Moral da Historinha:

Não brinque com o Tabuleiro de Ouija pois Pazuzu pode entrar em seu corpo e enfiar um crucifixo em seu rabo. 

Videos:



Curiosidades: 

 Uma história real? - O filme foi inspirado num livro de mesmo nome de William Peter Blatty, que também assumiu o roteiro. O que pouca gente sabe é que Blatty se inspirou nos noticiários de 1949, quando jornais de Georgetown estamparam em suas capas o "terrível exorcismo" de Robbie Manheim, garoto de 14 anos cujo corpo teria sido invadido por um espirito ou demônio



Aterrorizando plateias antes de estrear - A estreia aconteceu só em dezembro de 1973, mas a Warner Bros. foi obrigada a retirar o trailer original do longa dos cinemas por ele ser considerado "assustador demais" para plateias médias. O vídeo mostrava trechos do filmes com inserções artísticas animadas do próprio demônio Pazuzu, que possui a garotinha na telona. Depois de muito tempo, o estúdio liberou o vídeo no You Tube. (este trailer você pode ver logo ali em cima)

Dedicação bizarra - A atriz Mercedes McCambridge foi quem dublou a voz demoníaca de Linda Blair. Para conseguir a proeza de ter a voz parecida com a de um "filhote do capeta", ela fumava cerca de seis maços de cigarro por dia e engolia ovos crus, além de colocar em sua dieta maçãs defumada e pra acabar de piorar a produção esqueceu de colocar seu nome nos créditos do filme, o que a fez processar o diretor

 Linguagem obscena - Max Von Sydow, ator que interpretou o padre Merrin no filme, ficou tão impressionado com as "obscenidades" da menina possuída no set que esquecia constantemente suas falas.


 Set amaldiçoado? - O set onde foi rodado a maior parte das cenas do longa pegou fogo no meio das filmagens. O único lugar que ficou intacto foi o quarto da menina possuída, Regan. Além disso, a casa onde filmavam as externas do longa, bem próxima às famosas escadas de Georgetown, demorou mais de 30 anos para ser alugada, dado ao medo dos inquilinos. Hoje, pertence à Warner e é ponto turístico.

 Audiências em choque - Por conta da repercussão do longa, vários espectadores nos Estados Unidos recebiam sacos de vômito antes de entrar nos cinemas.




 





                                                                                Fonte "Curiosidades": http://www.issodamedo.net/

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Slender Man - O Homen Esguio

Olá pessoas! não sei por que decidi postar a lenda do Slender Man  no primeiro post, não sou nenhum fã dele nem sou um daqueles que batem o pé dizendo que ele existe, mas acho que por que ele agora é a "modinha da vez"

Bom, boa leitura e tire suas próprias conclusões:

Slender Man ou Homem Esguio ("ele" tem esse nome pois consegue esticar seus membros, se é que você me entende!) , é conhecido por ser muito alto e magro e por usar um Terno, e não ter face, ele costuma se camuflar como árvores, graças as seus longos braços e pernas, e ficar totalmente imóvel, e assim conseguir ser confundido por árvores.



As habilidades do Slender Man vária bastante como grandes tentáculos saindo de suas costas, mas também seus próprios braços são associados a isto, alguns falam que ele tem a habilidade de se tele transportar ao ser percebido, outras de suas habilidades e a capacidade de causar paranoia a pessoa entre em um grande desespero que acaba sendo pega facilmente , e de causar perda de memória envolvendo ele fazendo que sua vitima  talvez viu ele e não se lembre, e só percebem por aparições em foto, essa habilidade não funciona com crianças, que sempre lembra da aparição, e é muito comum ver o Slender em fotos antes do sumiço da vitima PARA SEMPRE:

Acredita-se que o Slender Man e a Árvore mais descaída


Andei fuçando o You Tube atrás de vídeos do Slender e Encontre um Vídeo/Documentário bem curto porém  que deixa aquela pulga atrás da orelha, e um ai meio fake , vejam com os seus próprios olhos!:


Então oque vc's acham do Slender Man? Mito, Verdade?
ou você ainda esta em cima do muro?
será que ele pode ser um et?
ou uma nova espécie como diz o vídeo?
Há algumas versões da histórias do Slender Man cita que ele está no Limbo entre o Céu e o Inferno e ele mata as crianças para roubar sua pureza e é assim que ele sobrevive.


 Boa Sorte..........................
A Noite Será Muito Longa.